terça-feira, 10 de julho de 2012

As estrelas desembarcam no Brasil

    O futebol brasileiro está sim em evolução. Constante evolução. Não há como negar isso. Recentemente, voltamos a ser grande centro de desembarque para grandes e já consagrados atletas, que voltaram, alguns em grande forma, para agregar muito valor ao nosso jogo. Nessa onda, que começou em 2009 com Ronaldo Fenômeno, entraram 2 novos astros: Clarence Seedorf e Diego Forlán. O primeiro, ao desembarcar no Rio, magnetizou inúmeros torcedores botafoguenses, tanto para o Aeroporto, quanto para sua apresentação no Engenhão. Torcedores que vêem nele a grande esperança de um futuro bom. Já Forlán chegou em Porto Alegre, para a alegria da torcida colorada, depois de uma negociação praticamente relâmpago, mas não menos complicada, com a Internazionale de Milão. Os 'realistas' apontam os defeitos das respectivas chegadas, dizendo que são jogadores já na curva descendente da carreira, buscando uma nova chance em clubes 'iludidos' com suas carreiras vitoriosas. Mas não é bem por aí. 

   Seedorf sempre manteve uma regularidade impressionante na sua carreira, jogando com frequência pelos times que passou, sendo titular praticamente todo o tempo. Afinal, não é qualquer um que consegue ser titular do Milan por dez temporadas consecutivas. Tetracampeão da Liga dos Campeões por três clubes diferentes, o holandês chega com uma currículo invejável e imponente. Tudo o que o Botafogo andou precisando nos últimos tempos parece existir no veterano meia. Ainda mais agora com a saída de Loco Abreu, que deixa o posto de ídolo-chama-responsa vago. E ele chegou demonstrando vontade: calçou as chuteiras, três dias após sua apresentação, e foi treinar. Mostrou muita vontade e um físico digno de garoto, mesmo aos 36 anos de idade. 


    Forlán é outro jogador já perto do final da carreira (tem 33 anos), mas não menos capacitado. Tem no currículo, o título de melhor jogador da última Copa do Mundo, e passagens marcantes por Villarreal e Atlético de Madrid. Além disso, esteve por dois anos no Manchester United, mesmo não conseguindo apresentar seu melhor futebol, e marcando apenas 17 gols em 98 jogos. Vem de um ano ruim na Inter de Milão, mas nada que abale a confiança dos colorados no uruguaio, que deve formar o mais forte ataque do Brasil, com D'alessandro, Oscar e Leandro Damião. 


    As torcidas de Botafogo e Internacional já demonstraram todo o seu entusiasmo com seu novos candidatos a ídolo. Recepções calorosas, dignas da esperança que eles oferecem. São torcidas com os pés fora do chão. Estão voando com as asas da esperança. Mas se o céu é o limite, só voando para chegar lá.


POR: Os Boleiros

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